domingo, 24 de janeiro de 2010

Memória, Comunicação, Artes e Turismo



A Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri é uma organização não- governamental, cultural e filantrópica criada em 1992, com sede em Nova Olinda, Ceará, Brasil.
Sua criação se deu a partir da restauração da primeira Casa da Fazenda Tapera, hoje cidade de Nova Olinda, ponto de passagem da estrada das boiadas que ligava o Cariri ao sertão dos Inhamuns, no período da civilização do couro, final do século XVII.

Os programas de formação da Fundação Casa Grande desenvolvem atividades de complementação escolar através dos laboratórios de Conteúdo e Produção. O objetivo é a formação interdisciplinar das crianças e jovens, a sensibilização do ver, do ouvir, do fazer e conviver através do acesso a qualidade do conteúdo e ampliação do repertório.

A TV Casa Grande foi lacrada pela ANATEL em 2000, após ir ao ar experimentalmente por
três vezes. Hoje, funciona como um estúdio de produção de vídeos, curtas e documentários que são exibidos pelas TV's comerciais e espaços culturais alternativos.

A TV Casa Grande produz semanalmente a série documental "100 CANAL" que vai ao ar antes das sessões de cinema e espetáculos no Teatro Violeta Arraes.
Sua equipe é formada por crianças e jovens que recebem formação nas áreas de gestão, produção, iluminação, câmera e edição.
Uma equipe da ADICEL estará nos próximos das indo a Nova Olinda/CE para conhecer o projeto que será realizado em Lajes ainda em 2010.

O Twitter e a democratização da comunicação


A internet é uma mídia que nasceu para ser democrática, mas alguns tropeços pelo caminho têm feito com que passe a seguir a mesma lógica das outras mídias. Ainda que todos possam produzir conteúdo e publicá-lo gratuitamente – ao menos por enquanto – através de blogs, por exemplo, as grandes empresas de comunicação vêm tomando conta do espaço e da audiência.

O Twitter, pelo menos por enquanto, ainda foge a essa lógica. Há, é certo, a questão das celebridades, donas dos twitters, mais “seguidos”. Mas, no que se refere ao jornalismo praticado através dessa ferramenta, o espaço das grandes empresas ainda é limitado, ainda não esmaga as vozes contestadoras, alternativas, subversivas. As informações chegam, dessa forma, a um grande número de pessoas, e chegam com qualidade, mostrando sempre um lado que a grande imprensa não mostra.

A união que os donos dessas vozes alternativas parecem expressar no Twitter não acontece em outros meios. A facilidade de reproduzir conteúdo do outro, através dos “RT’s”, é um dos motivos dessa união, e essa união é talvez a principal força que essas vozes possuem ao twittar. Enquanto os grandes veículos possuem a necessidade (por sua própria lógica de competição selvagem) de ignorarem uns aos outros, os independentes mostram para si mesmos (ainda que muitos não tenham essa percepção de forma clara) que a superação das diferenças e a reprodução contínua de conteúdo contestador é a única forma de se fazer ouvir.

Com o Twitter, emerge a possibilidade de transmitir informações sem mediação e para um público sempre fiel, que sempre estará lá para ouvir. Perdem, as grandes empresas, a chance de censurar, de omitir, de desviar. Se omitirem informações, elas chegarão pelo Twitter. Se desviarem da verdade, a discussão será feita via Twitter. O crescimento desse espaço é fundamental, e quem deve empenhar-se em construí-lo são as vozes que defendem a democratização real da comunicação. O potencial dessa ferramenta é gigantesco, e não podemos deixar que ele seja melhor aproveitado pelos mesmos de sempre para os mesmos interesses de sempre.

Quem entender primeiro o Twitter em sua lógica maluca e instável vai definir se esse será um espaço democrático ou mais uma ferramenta a reproduzir o conteúdo, a ideologia e os interesses das grandes empresas de comunicação.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Mídias sociais são muito mais aprendizado do que entretenimento


Por Gabriel Rossi*

Você está preparado para evoluir e sair dos questionamentos diários sobre a ação viral promocional divertida, a “orkutização” e “facebookização” do Twitter ou parar de ir às mesmas palestras sobre as melhores práticas para blogs corporativos?

Tudo isso já soa repetitivo, não é mesmo? Nada de dados, soluções ou ideias surpreendentes. O momento agora é de movimento rápido, evolução e um olhar para as mídias sociais e de todos os seus processos de escuta para que eles sejam práticas não estéreis, mais técnicas e que realmente impactem em processos decisórios delicados.

O ideal é que tais processos injetem conhecimento em todos os departamentos dentro das corporações (tradicionais ou não), transformando vidas e gerando inovações que criem retorno sobre o investimento (ROI) verdadeiramente plausíveis para executivos e mercados de alta performance.

Chegou a hora de iniciar uma nova discussão, trazer ar fresco para o mundo corporativo. Precisamos – todos – nos tornar, talvez, um pouco mais seletivos em relação ao conteúdo.

É importante lembrar que, para o branding moderno e as comunidades digitais gerarem real vantagem competitiva em muitas organizações, é preciso que os responsáveis embarquem em uma jornada de trabalho metódica em torno da essência da marca e mergulhem de cilindro em um trabalho que integre as mídias sociais junto a todo singular departamento dentro da companhia – nível gerencial ou não.

Uma das perguntas específicas que o profissional envolvido com marketing e branding deve estar apto a responder é seguinte: “A empresa possui cinco produtos. Três não estão vendendo muito bem. Como as mídias sociais podem acelerar – rapidamente ou não – as vendas destes produtos que estão com a performance abaixo do esperado? Como mensurar este processo de forma profissional e apurada?”É claro que ações pontuais e ferramentais continuam sendo bastante importantes.

Porém, numa visão mais holística e direcionada para a integração com o mundo dos negócios, a discussão precisa progredir.

Que tal: Como antecipar o que meu cliente vai fazer ou expressar através da análise de perspectivas históricas digitais, assim estando apto a empregar os recursos adequados para direcionar as minhas decisões estratégicas?

Como se tornar cada vez mais social por meio do aprendizado diário e da escolha das ferramentas de monitoramento adequadas?

Que tal estas outras perguntas: Como pode uma corporação mensurar o sentimento em tempo real, ou seja, os comentários favoráveis e não favoráveis sobre uma empresa ou marca nas mídias digitais, analisando as fases de engajamento de seus stakeholders?

Como equacionar tempo e tecnologias emergentes e escalonar os esforços dos colaboradores no webspace para que o seu negócio e marca sintam impactos plausíveis?

Quais as oportunidades para fortalecer os pontos de contato e identificar as áreas de melhoria durante o ciclo de vida do consumidor?

O maior desafio para marcas e empresas não é nem a tecnologia nem o budget, mas, sim, a mudança de cultura que permitirá para estas companhias reconhecer que o branding na web social requer um processo que permeia todos os departamentos, reinventando o processo de escuta, aprendendo e gerando mudanças e reconhecendo que nada é mais permanente. Afinal de contas, trabalhar mídias sociais não é grátis.

Também é preciso considerar que isto leva tempo e cada vez mais ele é moeda de troca.

Também é necessário trabalhar com gente competente, para iniciar os projetos e participar das comunidades ativamente, sendo fonte de influência e reputação.

Como já foi dito, muitas empresas têm dificuldades em escalonar seus colaboradores para atuar na web, mas quando conseguem, há inúmeros benefícios para o negócio.

Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais são muito mais aprendizado do que entretenimento. Seu papel agora é ser um catalizador e integrar todos os departamentos e colaboradores ao redor da era digital.

O debate precisa desesperadamente evoluir.



* Gabriel Rossi é sócio fundador da consultoria em branding digital que leva o seu nome e profissional especializado na construção e gerenciamento de marcas na websocial, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. http://www.gabrielbranding.com.br/ /www.twitter.com/gabrielrossi / gabrielrossi.branding@gmail.com

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma ‘Cultura Digital Participativa’


O software livre é uma possibilidade dessa meninada reinventar coisas que precisam ser reinventadas.
Lula da Silva – Discurso proferido no 10.FISL, POA, jun/2009

Cultura digital é um termo novo, emergente. Vem sendo apropriado por diferentes setores, e incorpora perspectivas diversas sobre o impacto das tecnologias digitais e da conexão em rede na sociedade. Interessa ao Ministério da Cultura convocar uma reflexão coletiva ampla sobre estas perspectivas, fomentando a participação de todos os interessados em um processo inovador de construção colaborativa das políticas públicas para o digital.

O barateamento do computador pessoal e do telefone celular, aliado à rápida evolução das aplicações em software livre e dos serviços gratuitos na rede, promoveu uma radical democratização no acesso a novos meios de produção e de acesso ao conhecimento. A digitalização da cultura, somada à corrida global para conectar todos a tudo, o tempo todo, torna o fato histórico das redes abertas algo demasiadamente importante, o que demanda uma reflexão específica.

Recente debate na blogosfera em torno de um artigo da revista Wired — “The New Socialism“, de Kevin Kelly — levantou a questão da falta de termos adequados para comunicar os fenômenos em curso no âmbito das redes. A resignificação do termo ’socialismo’ para se referir aos arranjos inovadores de compartilhamento e colaboração típicos dos coletivos conectados pela internet gerou controvérsia e foi contestada de forma veemente por Lawrence Lessig, jurista norte-americano conhecido por seu ativismo na revisão das leis de direito autoral.

Lessig argumenta que estamos diante de algo totalmente novo, e que não é adequado reutilizar termos carregados com significados anteriores para descrever o cenário atual. Sua preocupação parece estar ligada à noção tipicamente norte-americana que estabelece uma razão direta entre a autonomia dos indivíduos e o poder do estado, essência da disputa clássica entre direita e esquerda. Entretanto, como argumenta Kelly, o tal ’socialismo digital’ (’socialismo sem estado’?!) parece agregar em suas hostes tanto os libertários clássicos que odeiam governos em geral, quanto os movimentos políticos globais críticos ao domínio excessivo da lógica de mercado.

Enfim, existe uma real carência de representação conceitual para os fenômenos surgidos no âmbito da cultura digital. Yochai Benkler, que refletiu criativamente sobre a possibilidade de uma teoria política da rede, enxerga na emergência das redes sociais e da produção dos pares uma alternativa a ambos os sistemas proprietários fudamentados nas lógicas do estado ou do mercado. Este novo ’sistema operacional’ da cultura seria capaz de fomentar ao mesmo tempo criatividade, produtividade e liberdade, satisfazendo igualmente às demandas tanto de indivíduos quanto de coletividades. Benkler fala de uma ‘cultura participativa’.

Com a chegada de ferramentas de colaboração ubíquas, instantâneas e baratas, torna-se possível promover espaços de debate e construção coletiva onde modelos de coordenação pública descentralizada podem criar soluções inovadoras para as questões apresentadas pelo século 21. Tal implementação tecnológica no ambiente das redes digitais, aliada ao conceito de ‘cultura participativa’ de Benkler, cria a possibilidade de se aproximar perspectivas que antes pareciam excludentes, convidando à conversa aberta grupos de interesse que se especializaram em confrontos e trincheiras.

O Fórum da Cultura Digital Brasileira

Para que seja possível entender melhor as diversas partes que integram o mosaico da cultura digital, e facilitar a participação do público interessado em acompanhar e colaborar no processo de construção das políticas públicas e marcos regulatórios que irão formatar o setor, o Ministério da Cultura propõe a realização do ‘Fórum da Cultura Digital Brasileira’.

O processo se inicia com o lançamento da rede ‘culturadigital.br’, que convida especialistas e redes de coletivos culturais e ativistas a registrar perfil e referências digitais (seu blog, twitter, delicious, youtube, etc.) na rede do Fórum. O espaço se propõe a agregar as pessoas e o fluxo de conteúdos de forma inteligente, organizando a participação e documentando o debate. Eventos presenciais e online durante o 2. semestre de 2009 irão ativar a conversa nos cinco eixos temáticos orientadores propostos: memória, comunicação, arte, infraestrutura e economia. O presente ‘Caderno de Provocações’ cumpre a função de coletar e apresentar insumos iniciais para aquecer o debate, que será consolidado em um seminário internacional a ser realizado em novembro.

Importa sublinhar que o processo do ‘Fórum da Cultura Digital Brasileira’ acontece em paralelo com importantes debates sobre marcos regulatórios e políticas públicas que afetam diretamente o cenário da cultura digital. A nova proposta de lei para o direito autoral que será apresentada pelo MinC para consulta pública, e a lei do cibercrime (lei azeredo) a ser votada na Câmara dos Deputados, tratam de temas estruturais para a governança do ambiente digital. As conferências nacionais de Cultura e de Comunicação coincidentemente também estarão em curso, o que torna este segundo semetre de 2009 um momento especial de reflexão sobre o futuro que queremos para o país.

A coordenação do ‘Fórum da Cultura Digital Brasileira’ desde já coloca o ambiente da rede ‘culturadigital.br’ à disposição de todos que desejarem organizar e documentar conferências livres e / ou outros eventos específicos relacionados aos processos mencionados. Entendemos que o momento é propício para que sejam exercitadas novas formas de se desenvolver consensos e de se construir propostas. A perspectiva da cultura digital efetivada pelo Minc busca introduzir elementos inovadores que facilitem o engajamento e promovam maior e mais efetiva participação dos cidadãos interessados.

As pessoas mais criativas jamais estão reunidas todas em uma só empresa, ou governo, ou organização, ou país. Abrir os processos de construção de políticas públicas na rede, facilitando a colaboração dos interessados, é uma iniciativa quase óbvia neste início de século. Promover a inovação distribuída em questões de governança pode qualificar a democracia, transformar a sociedade.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Territórios digitais



O Projeto Territórios Digitais, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, encerrou 2009 com 80 Casas Digitais instaladas em 65 municípios.

O Territórios da Cidadania é um programa que reúne ações de desenvolvimento regional e de garantia de direitos sociais em territórios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País e baixo dinamismo econômico.

“A Casa Digital foi pra gente como um bilhete premiado, a oportunidade do ano. É o início da mudança, e queremos mudar ainda mais. Agora temos muitas possibilidades abertas com o acesso à informática e internet, e temos que aproveitar e aprender para melhorar nossa vida.”

Com essas palavras, Jean Carlos Duarte da Silva, 32 anos, resume seu sentimento e de outros moradores do Assentamento 17 de Abril (Território da Cidadania do Sudeste Paraense) com relação à chegada do Projeto Territórios Digitais à comunidade. Jean Carlos, que é monitor voluntário da Casa Digital também batizada como 17 de Abril, informa que o espaço atende a mais de 600 famílias, que incluem cerca de três mil jovens do assentamento, além de mais outros dois assentamentos e dois acampamentos vizinhos.

Uma tríplice parceria



Este post está no blog do jornalista Carlos Castilho. Achei sensacional o que as medias sociais podem fazer com as empresas de jornalismo e as escolas de jornalismo. O exemplo do NYT é simbólico. Segue o post:

O blog The Local, criado há pouco menos de um ano pelo jornal The New York Times passará a ser editado por estudantes do curso de jornalismo da Universidade Municipal de Nova Iorque (CUNY), em mais um desdobramento de uma experiência qualificada inicialmente como uma revolução na cobertura comunitária em grandes cidades.

Esta é a primeira vez que um jornalão decide apostar na produção descentralizada de notícias locais, talvez o maior calcanhar de Aquiles da indústria de jornais na tentativa de recuperar leitores a partir da revalorização da cobertura comunitária. Os alunos da escola de jornalismo assumem o controle do blog no dia 18/1 (próxima segunda feira).

O The Local, cobre as comunidades de Fort Greene e Clinton Hill, no bairro de Brooklyn, dois tradicionais redutos de artistas e intelectuais, caracterizados por uma forte integração racial e cultural. O blog foi criado em março de 2009 e ficou 10 meses sob o comando de um jornalista destacado pelo Times para criar a coordenar uma rede de jovens residentes no bairro, entre eles alguns estudantes de jornalismo.

Durante este período, o jornal constatou na prática um fenômeno que já havia sido mencionado aqui no Código e que muitos pesquisadores do jornalismo online também estudam há tempos. O custo/benefício da cobertura local ficou alto demais para um jornal convencional diante da multiplicação de blogs informativos locais produzidos por amadores.

A concorrência ficou desigual porque o tempo e o custo para deslocar um repórter e um fotógrafo da redação até um bairro distante onde ocorreu um acidente grave é enorme se comprado à fotografia tirada com uma câmera de celular, por um sujeito que estava na hora certa, no local certo. Se verificarmos que situações como esta se repetem dezenas de vez por dia, dá par entender porque as pessoas deixaram de procurar nos jornais impressos, notícias dos bairros onde moram.

A principal resistência das chefias de redações era a de que os jornais não queriam perder o controle da produção de noticias. Foi isto que alegou um jornal regional brasileiro quando lhe foi apresentada, há dois anos, a proposta de parceria com uma faculdade privada de comunicação social para criar blogs comunitários produzidos por alunos de jornalismo online.

O medo de perder o controle ainda funciona como resistência passiva a uma inovação onde praticamente todos ganham. O jornal porque passa a ter informações locais quase em tempo real, a custo baixo, enquanto os estudantes têm uma oportunidade, não só de praticar jornalismo em condições reais, como principalmente, estabelecer contatos com comunidades, visando a criação de redes sociais.

O envolvimento dos estudantes de jornalismo online com a formação de redes sociais virtuais é o primeiro passo para eles começarem a montar o seu projeto profissional independente, já que está provado que os empregos fixos tendem a diminuir ainda mais na imprensa convencional.

A perda de controle imobiliza os jornalistas profissionais por causa do medo de perder também o monopólio no exercício da atividade informativa. Só que isto já está acontecendo. Não adianta mais resistir a um processo que o The New York Times não inventou e teve apenas o mérito de reconhecer antes de muitos outros jornais.

Na área de Nova Iorque existem vários outros projetos, uns com mais outros com menos sucesso, de jornalismo comunitário baseado em parcerias entre profissionais e amadores. O que faltava a todos eles era a possibilidade de trocar experiências e aprender com os fracassos. A conversa parece que vai começar a acontecer agora, com a entrada das faculdades de jornalismo no processo.

Aí a coisa começa a ficar clara. Os estudantes e professores entrariam com o trabalho de campo na busca, processamento e publicação de notícias comunitárias, bem como na montagem de redes sociais de apoio.

As faculdades promoveriam a sistematização e intercâmbio de experiências entre os vários blogs comunitários; e jornais, como o Times, entrariam com a sua experiência em captação de recursos financeiros. É uma tríplice parceria, que só não é feita aqui no Brasil por cegueira dos donos de jornais e das faculdades de jornalismo.


Brasil na Veia


Acontece até o dia 15/01 o IV Encontrão dos Índios On Line e o I Encontro Nacional da Rede Índios On Line no Pontão de Cultura Esperança da Terra em São José da Vitória, Bahia.

Índios de várias partes do Brasil passam 5 dias refletindo sobre a Rede Indio Online. Será discutido Também o Estatuto da Rede que foi criado no último encontro realizado em Olivença no Povo Tupinambá em 2006.

O Encontro tem o apoio da Equipe da Esperança da Terra e do Instituto Fonte.

Presente a Coordenadora Geral de Cultura e Cidadania do MinC da Colômbia e o Assessor de TI Associação Serviço e Cooperação com o Povo Yanomami Manaus/AM.